Solitários


Óh olhe todas essas pessoas
Pessoas solitárias 
Pessoas em solidão, perdidas 
Perdidas na vastidão de existir 

Entre tantas verdades
Versões da realidade 
Mil Fragmentos de vida 
Espalhados pela vastidão 
De um infindo espaço 

Olhando o infinito
Procurando no vazio 
Uma razão para respirar
As vezes é tudo tão intenso, em cinza

Que o frio de uma ardida respiração de despedida 
Invade os pulmões em meio a multidão de de dias
Que passam como águas
Despedaçando a esperança 
E desmoronando o destino 

Que há, cada passo
Cada passo
Passou-se 
Óh olhe todas essas pessoas olhando o destino 

Para onde ir ?
Para onde ir ?
Onde vou me esconder ?
Eu vejo a vastidão do Universo 

E dentro de mim clama uma vastidão de universos e realidades 
Procurando a razão
A verdade 
A vida

Um caminho para se seguir
Até que uma voz ancestral 
Que clamou por milhares de anos
Ressoou desde o fim do infindo espaço 

Até chegar diante de nós 
E como um raio
Um trovão
Um fogo impetuoso

Eu olhei a Eternidade 
E a Eternidade olhou para mim
Me preenchendo de toda verdade 
E do Glorioso propósito do Caminho













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