Sol quente  Vento solar  Ar do Norte  Luar do Sul  Alguns cantam  Sór quente Sorvete Para refrescar Eu não vim até aqui para pescar  Um mar todo para navegar  Um céu todo para voar Mas digo  Sol quente  Verão envolvente  Me afogo no suor Sonho Sorvete  Ao longe um pivete  Me procura correndo  Quase morrendo no Deserto  Mas de perto diz  Eta Senhor veja só o calor  Digo que não só vejo Como sinto  Mas não minto sobre não ter jeito Sem leito de rio  Aqui a gente se encontra vazio  Andei por muitos anos no calor Até perceber Que passaram só umas horas Acho uma Senhora e lhe pergunto  Onde posso achar  Um Sorvete para me refrescar  Ela diz, sem esperar Se depender disso  Eu vou me afogar  Na areia  Das ideias alheias  Ando o suficiente  Para achar minhas ideias um pouco Demente  Será que aquela Senhora mente ? Andei por mais uma hora Derrepente Desespero Aquele cheiro de tempero no ar Sinto meu lar Um restaurante em meio ao mar de areia Encontro logo aquele pelo que procuro  So

A vida que passa  O tempo que não para A pergunta que não se cala A resposta que não se encontra  Alguém que não aparece Lugares onde pode ir Mas nada irá achar  Além do que já se sabe Quando não sabe de nada Dia de amanhã  Memória de ontem Hoje se apaga  Devaneios constantes ainda me cercam Me fazem perder tantas coisas que passam  Em frente a minha vida Eu sabia que era uma ida Por isso escrevi essa poesia Mais um dia 

Suas palavras Minhas dores Meus amores  Suas dores Escondido  Deixo meu amor Escondido para que não vire dor Mas se por ventura for medo de viver Então deva eu mesmo morrer ? Pois quero agora falar Que ninguém vive se não amar E se tentar fugir  Só deixará de sorrir Deverias vir e dizer Ou somente sofrer ? E se viver for uma eterna aventura de errar ? Ou então um segundo para amar ? Não seja tudo sobre o amor Um bocado sobre a paixão  Um poeta como eu  É só um apaixonado que sobreviveu  Apaixonado pelas letras Refúgio da dor Sempre espera  Pelo seu amor Que temes sempre A volta do pôr Solar Ao ver o Luar se aproximando  E ela chorando  Algumas vezes fui eu  Agora doeu  Mas ainda não morreu Podes voltar ?¿  Ou chorar Algo ainda irá adiantar!

Alguma vez você já acordou e gostaria de saber quem era no novo dia ? Poderia ser Quem quisesse ou ser só o que era ? Mas novamente me recordo de querer ser uma única coisa Ser feliz Andar pelo mundo assim como voa um pássaro  Ser viajante entre lugares longínquos  Ser morador de casas distantes  Habitar entre sonhos impossíveis mas reais Pensar na realidade sem perder o brilho na alma Escrever o suficiente sem ter calos na palma  Tantos mundos  Tantos universos Tanto a se viver  Mas a solidão sempre me aguarda na próxima esquina O que seria ser solitário? Eu as vezes me vejo como um Otario  Digo coisas que depois eu mesmo desacredito  Penso em coisas que eu mesmo duvido  E as vezes faço coisas que pessoas acham impossíveis  Mas o que quero mais do que ter belas histórias para contar É ser algo que o dinheiro não pode comprar Ser feliz Seria esse o grande desafio da vida ? Ou é parte de uma vinda ? Dia após dia Igual minha poesia Pois nunca quis ser poeta E nunca gostei de

Tem um Dragão voando em volta da minha casa Existem Cobras caindo de um céu inverso E Ratos do passado roendo o forro da minha sala Fantasmas de uma vida anterior aparecem para me atormentar Esperem um pouco tenho que descansar Um pobre cão me segue em meio a chuva avisando o que está por vir E some igual a solução dos problemas que vão surgir Sorrisos apagados por lágrimas Alegrias afogadas em tristezas Rios de arrependimentos Ter deixado para trás Existem árvores que andam e devoram no meu quintal E minha cama que mastiga meus ossos a noite Alguns amores que não são meus batem a porta a minha esquerda Não há nada que possa piorar? Ferre tudo Pule pelo furo Seu coração está duro? O Dragão quer só conversar E depois vai te devorar Não chore Não corre Não morre Ele vai vir Agora nesta hora O mundo desmorona E é só o início Nada demais Mas talvez venha a ser Quem pode dizer ? Ao contrário da verdade Essa é a realidade Cadê minha vez Nesta terr

Alguns dias atrás Muitos dias Dias antes da DISTOPIA Um outro eu Um eu antes de tudo Um eu ainda incompleto Que buscava uma coisa E em poucos instantes de tempo Iria encontrar Igual alguém atrás de um diamante Um diamante raro O mais raro de todos Ao qual nem preço se pode ter E ele encontraria Assim começa a Entropia Temporal !