2045 Infinitas Realidades Primeira Carta

Era um dia gelado e chuvoso, não sabia quem era e nem quem fui, não tinha ideia de onde estava e o porque. Pequenos Fragmentos de memórias de outra vida que jamais viveria, possíveis testemunhas de um crime que eu não cometi, uma voz em minha mente repetindo-se com um eco enorme como se algo faltasse na minha existência, eu não pertencia a esse mundo mas o meu não existe, não mais.
Era tudo tão confuso quanto o mundo que eu estava, tudo tão caótico e distópico, não achava que aquilo seria possível, estaria alguém a me esperar em algum lugar ? Seria mais fácil contar as estrelas do céu antigo, porém elas já não mais são visíveis e poucas vezes a Lua da as caras, por isso o Luar é algo épico de se presenciar. Segundo os registros eu sou mais antigo do que aparento ser e segundo os mesmos registros eu morri há muito tempo atrás, de um tempo para cá eu parei de me perguntar onde eu estava e de onde vim, e passei a refletir sobre de quando eu sou e em quando eu estou, isso até seria algo curioso se eu não estivesse em 2045.

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