Vaguei Universos
Vaguei por universos
E tempos procurando
Onde pudesse ser feliz
Mas eu simplesmente estava fugindo
Tentei entender
A morte uma hora vai chegar
Nebulosas em meus olhos
Eu achava que era normal
Me sentindo tão morto
O pânico nos meus olhos
Me sugando para a escuridão
Distante de toda luz ou bondade
Preenchido de mentiras
Transbordante
Ulutante alma que me esvaecia
Alegria que sumia
Medo no coração
Uma oração
Tristeza virou Alteza
Altares de tempo
Toda verdade oculta
Constante taciturno do frio espacial da alma
Alma alma nunca calma
Tormenta de menta do furacão
Olhos
Um olho de tempestade
Homem sem nada que tinha tudo
Eu fugi dos olhos de fogo
Pareciam dois Sols
E da voz de mil trovões
Ressoando pelo universo
Atrás das minhas ruínas
O vento sopra para um lado
Depois para outro
As minhas cinzas voam ao ar
Desfazem em par
Concreta depressão
Cimentada na minha vida cinzentada
Uma alma matada
Espírito sufocado
Carne podre
A ferrugem em meu sangue
Não posso respirar
Pois vou morrer
Não posso viver
Pois quero morrer
Não posso mais correr
A hora chega
Chegada e parada
Cosmos abertos
Eu desisto
.
[SILÊNCIO]
O Universo canta sim
Uma música especial
A Melodia Celestial
Infinitos Anjos cantando
Ressoando pelos montes e por todo Universo
Novos mundo
Uma nova Terra
O Novo céu
.
.
Vi diante de mim um véu rasgado
Minha alma se rasgou
.
.
Da forte luz
Mas no abismo me achou
Eu descia a cova
E vermes em minha mente
Contado entre os mortos
A tua palavra veio a mim
Em meio meu sangue
Um altar se fez
Já não era mais meu
.
.
.
Eu chego a ti
Leva me
Além dos átrios do Teu Palácio
Além deste Altar
Eis me aqui Senhor
Aquele que era, é e sempre será
O Primeiro é o Último
Eu tentei viver
Eu tentei morrer
Mas em tudo fracassei
Sou miserável
Me entrego como oferta viva
Um sacrifício agradável
RESPONDA ME SENHOR
porque me trouxe de volta?
Até aqui ?
Tome essa vida, e viva a
Tome o controle
A Direção
Ouça me !
Estou no meu fim
.
.
.
Eu olhei para o Infinito
Eu vi o Eterno face a face
Eu me encontrei com a Eternidade
Descobri a Verdade
E ela me mostrou o Caminho
Para A Vida
E neste instante como um raio
Me atingiu
Trovões ressoaram
E eu vi a cidade celestial
Santo santo santo
Honras e Glórias
Honras e Glórias
Entre no gozo do Seu Senhor
Eis aqui meu Servo fiel
O meu amado
Meu filho onde me comprazo
Guarde a fé
Combata o bom combate
Complete a carreira
Dar-te-ei o fruto da vida
E o maná escondido
.
.
.
Através do altar de incenso verei a tua luz
Fome de ti
Sede de justiça
Santo Lugar
Santo dos Santos
Centro da tua vontade
Envolto não mais no meu sangue
Mas no sangue do cordeiro
.
.
.
.
Planto em ti, a semente do infinito
A semente da vida
Cuide e frutífera será
Muitos frutos dará
E nela muitos ceifaram a vida eterna
.
.
.
Crê somente, pois teu caminho
Mui longo és
Coma e Beba
Nessa força te irá
Eu sou o Teu Pastor
Nada lhe faltará
Pois eu sou o Verbo
E em tua boca me ponho
Em brasa
.
.
.
.
Eu estava quebrado
Descendo um abismo
Dentro da minha própria alma
Meu corpo uma carcaça
Tão vazio
Tão sem esperança
Aliança quebrada
Um templo destruído
Os céus acima de mim caíam nas minhas costas
O mundo pesava
O chão simplesmente desmoronou
Minha respiração parou
Mas um raio se partiu diante de mim
Olhando assim
Um trovão ressoou no meio da tempestade
Dentro de mim
Uma brisa suave de um vento de verão
Eu vi a Sua glória resplandecer
O Teu Espírito me envolveu
E me arrebatou
Levou me embora
Pois me encontrou
Eu te encontrei
Me libertou
Eu te amei
O Senhor me amou
Me achou
Me mudou
Me alegrei abundantemente em ti
Desde então
Nunca mais tive depressão
Curado fui
Vivo Estou
Feliz sou
.
.
.
.
Ouça o som das águas
Elas levam até uma fonte
Escute as ondas do mar
Elas purificam a alma
Das nuvens
Profundo azul
Sinta a brisa
No alto monte
Daqui posso sim
Vou meus pensamentos assim
O que busquei
Por todo o tempo
Finalmente encontrei
O que se perdeu pelo espaço
Sim, sim o meu cançasso
Se posso suceder então
Antes devo fazer a minha oração
Dos altos montes
E vales
Lugares ermos
Ouçam sim
Uma nova nuvem de tempestade
Vem se aproximando de verdade
Uma tempestade alegre
Alegrem-se abundantemente
O Solitário está em família
O cativo está solto
O pecador foi perdoado
As dores
As lágrimas
As perdas
Hoje não mais existem forjaram a alegria
As dificuldades
Me forjaram forte
E com fogo do alto
Forjaram a Sã Doutrina em meu coração
O caminho Me trouxe a vida
A Verdade a paz
E a Vida tenho
Tenho a em abundância
As sementes brotaram
As árvores frutificaram
E todas as nações
Cantam, paz, paz paz entre nós
Alegrem se desde os vales longínquos
Pois a canção celestial vive entre nós
Dentro de nós está
A harpa do Eterno Deus hoje toca sem parar
A mais belíssima canção
Aquela que um dia se tornou um silêncio Vasto
Toca a todos que tiveram ouvidos para ouvir
E os que podem ver, vejam quão magnífica está ó terra ó céus
Vejam os ventos
Onde nos levam
Levam sim
Nossas sementes até pessoas somente
Hoje não mais existe morte
Nem dor
Nem horror
Nem perdas
Aqui o gosto do doce ar
Minha alma então canta
Canta sim ao Cordeiro
Que reina eternamente
Em mim está a Tua presença
Muitas dela fugiram
E se perderam
Mas o Senhor me resgatou
Muitos tentaram derrubar-nos
Mas o Senhor sustém aquele que em tem confiança
E faz contigo a aliança
Todos os que renunciam
Hoje anunciam
O Senhor voltou
Voltou sobre as nuvens
Mil trovões e raios
Eles me acertam
Com poder me enche
Assim vou subir
Jamais voltar, jamais me afastar
Encontrei o meu amor
Amor da minha alma
SELÁ
Céus e Terra
Não mais ignorem
Mas ouçam os que ainda são sensatos
Cidades desoladas
Abrasadas pelo fogo
Ruas inundadas de morte
Fortes são os ventos
Que ressoam gemidos
Ignorem e deixem morrer
Morram de fome
Viram mas não creram
Não quiseram entender
Seu corpo está em chagas
E sua população morre de uma doença pior que câncer
Está podre de cima e também em baixo
Por dentro tem vermes
Se arrastam pelas ruas
As trevas tomam os céus
Não há mais luz
Ou sensatez, Não há quem entenda
Não há um se quer que faça o bem
Os dias de devastação passam como águas
E residem como pássaros
Migram de dia e de noite
Em busca de quem desolar
Choros e bramidos
Choram as mães
Os filhos estão mortos
Choram os filhos
Mataran seus pais
Querem assassinar a Deus
Será que sobrará um remanescente se quer ?
Estão assolados
E até às crianças perecem
Suas vidas são devoradas
Engolidas por suas vaidades
Perdem vigor
Vigoram na carne
Festejam a desgraça
Festejam o fim de tudo que é bom
Prestam culto a tudo que é mau
Pessoas de coração fraco
De juízo insensato e enfermo de alma
Morram pois se matam e matam a mim também
Quanto Desgosto trazem a Tua Alma
Suas represas tem sangue de homem justos
E seus vales são cheio de ossos daqueles inocentes
Corpos violentados pendurados no portão
E nas árvores os que não aguentaram
Como uma erva daninha se espalha
Uma doença mortal que assola
Aí de ti, nação pecadora, descendência de mau feitores. Voltem se ao que é bom
Ao único Deus
E Ele ainda te restaurará
Te trará os bons dias
A vida verdadeira
Sirvam ao Senhor
Peçam perdão
Se humilham diante Dele
Pratiquem o bem e sua justiça
Façam o que é bom e perfeito
Ele perdoará a quem tiver sinceridade
Aquele que buscar os céus
Levará ao Santo lugar
Alegria Para sempre
Nele habitaram
Ruas de Ouro
Calçada de dimante
Alegria Eterna
Resplandece luz
Ouça o som da melodia celestial
Dos vales e abismos
Entre as grandes montanhas
Mesmo no fundo do poço
Ouçam ! todas as nações
Deem ouvidos todos os perdidos
Qual a melodia que ouviste?
Essa sim é o som da vida
Proclama ao Senhor desde o princípio
Essa harpa tocará até os confins do tempo
Venham e vejam o que o Senhor tem feito
Ele governa para sempre com seu poder
Bendigam ao nosso Deus, ó povos
Façam ressoar o seu louvor
Ali nos alegraremos Nele eternamente
Desde agora e para sempre, para sempre, amém
Minha paixão
Está se quebrando pelos céus
Igual raios de partindo
Um trovão ressoando
No centro da tempestade
O olho do furacão
Em lugar distante de casa
Meus pés estão nas areias
A Lua caindo na Terra
E o Sol queimando dentro do meu coração
Como uma lâmina cortando um papel
São atrevidas as palavras que de mim saem
Eu era somente um jovem
Quando descobri que era o poeta do caos
Um raio me acertou
Um trovão fortemente ressoou dentro de mim
Eu encontrei quem eu tanto procurei
E Ele me mudou
Mesmo na tempestade
Minha Alma
Se mantém calma
Grite aos céus e aos montes
Clame sim minha alma
E Louve-o pois foi ouvida
E respondida nessa noite
No Genesis da minha Alma
Haja luz !
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